"The Last Day of Summer"
The Cure
Bloodflowers (2000)
Era uma vez... era mês março, chuvoso, com luzes de elétricas cortando o céu, um verão realmente agressivo. Em meio deste mês, uma mãe chora, sente uma dor forte, mas seu choro não é pela dor ou por tristeza, seu filho está prestes a nascer, uma das maiores felicidades que uma mãe e sua família poderiam ter. As dores atravessam a noite em um hospital. Pela madrugada do último dia do verão daquele ano, a chuva mais forte dos últimos anos, arrasadora, capaz de colocar medo em qualquer um que o visse, surge e não parece ter pretensões de se acalmar. Em meio de raios e trovões pela manhã, nasce um menino, assustado, curioso e detalhista a tudo ao seu redor.
Ok, pode não ter sido assim com toda essa poesia, mas foi assim que a minha mãe me contou, e como ficou bonitinho, eu vou começar assim mesmo.
Vou contar sobre uma história incrível, não para você que está lendo, que provavelmente vai achar ela chata e entediante, mas ela é incrível para mim, só por favor, não acredite muito nas minhas palavras, a ficção e a realidade andam de mãos dadas.
Todos tem uma história e toda a história tem uma trilha sonora, pois bem, essa é a trilha sonora da minha vida.
O último dia do verão
"Nada que eu sou
Nada que eu sonho
Nada é novo
Nada que eu penso ou acredito ou digo
Nada é verdade
Costumava ser tão fácil
Eu nunca nem tentei
Sim, costumava ser tão fácil...
Mas o último dia de verão
Nunca foi tanto frio
O último dia de verão
Nunca foi tão velho
Nunca foi tão...
Tudo que eu tenho
Tudo que eu mantenho
Tudo aquilo está errado
Tudo que eu sinto ou confio ou amo
Tudo aquilo está perdido
Costumava ser tão fácil
Eu nunca nem tentei
Sim, costumava ser tão fácil...
Mas o último dia de verão
Nunca foi tanto frio
O último dia de verão
Nunca foi tão velho
O último dia de verão
Nunca foi tão frio
Nunca foi tão..."
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